Ding Dong! Ó de casa!


Bem...Quando entramos na casa de alguém, pedimos licença
e nos apresentamos.
Sou a Luize, aquela doida da sala, isso mesmo.
E logo vocês me perguntam: "Tá, mas o que cê quer?"
Eu, Oras! Eu ...Eu...de repente, não sei o que quero! Acho que vou embora, aproveitar que ainda não
leram, sair de fininho, escapulir, fingir que não é comigo, e continuar alheia.Fora das realidades de vocês, vocês fora da minha. Onde chegamos com essa ladainha?
Agora chega, caramba! Mostrar a cara e deixar que quem quiser julgar, julgue.Mas peguem de leve viu? Sou Sensível..KKKK até parece! Gente, xinguem o quanto quiser.
O importante é perceber que afora destinos e premonições, não estamos juntos ao acaso.
Isso é fato. Precisamos aprender algo nesses quatro anos juntos, dois anos juntos, um ano, seis meses, dois dias, lendas como diz o Marcelo, que nunca aparecem e só sabemos de ouvir o nome na chamada. Sabe, o sentido de ser grupo.Das coisas que o Nicolas falou, (além do excelente óleo de careca que recomendei ao pai) lembro
principalmente das palavras: "Façam coisas juntos, além de estudar."
E, amassos à parte, ele lembrava que
precisamos nos unir, como fazem os porcos-espinhos, que perpassando a diferentes pontas que possuem, esquentam-se e não morrem no inverno.

Ta, não vamos juntar as cadeiras e mochilas no centro da sala, e ficar abraçadinhos esperando a tormenta. Podemos, de repente, trocar histórias.

Porque faculdade é só uma desculpa para conviver com pessoas distintas que sairão se Deus quiser, se diferenciarão mais e mais. Para tanto, troca. E,

se ler até aqui, parabéns.

O próximo vem mais curto, prometo.